chorei vendo carpool karaoke
- Fernanda Stocche Barbosa
- May 26
- 2 min read
a vida anda tão intensa, tão visceral, mais que o normal
sim, to acostumada com essa montanha russa enterna da minha vida. que segundo o rafa é uma série tragi-cômica de TV, a luiza é o proprio fleabag. já ouvi que sou imparável, que minha energia é impressionantemente inesgotante. Sim, quase sempre. Não reclamo, gosto assim. mas como tdo e para todos, tdo tem um preço. Se eu topo bancar as minhas loucuras, eu pago o preço, pago o pato também. Se eu topo (re)embarcar em um bote furado porque eu sou teimosa, sou eu que vou ter que remar mais forte. Se eu topo bancar meus desejos, minhas pirações e loucuras - sou eu que no final das contas - as pago
é isso, mas assim que eu sei, assim que eu prefiro. existe uma vida mais facil (??) mas ela é sem graça. existe um mundo mais blasé mas ele é sem sal. semana passada peguei a pior conjuntivite e fiquei de molho. Veio de um tdo a tona. Veio choro, veio vela e fita amarela com o nome dele.
chorei vendo carpool karaoke e contei isso rindo pra Flora no telefone. Rimos as duas. É um absurdo. É. Mas to vivendo o rir pra nao chorar, o chorar agora pra nao morrer depois, o gargalhar do choro pra continuar. Sonhei ontem com morte, com facadas no estomago. To percebendo tdo. Me percebendo, nao concordando comigo. Exagerando mesmo. To deixando que o exagero desatole tdo que eu trancafiei dentro de mim. Que venha a tona, que invada a casa que é pra eu descobrir quem eu eu sou agora. É uma bagunça, vou te falar. Quem mandou mexer em vespeiro. Mas pra mim só morrendo pra despertar. Só me reinventando pra recomeçar.
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